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Xadrez de outro mundo e uma abdução

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 Uma história para trabalhar com a imaginação e fazer viajar pelo espaço aqui mesmo na Terra. Walber (é como vamos chamar) era um engenheiro muito trabalhador, que tinha uma esmerada inteligência. Ele adorava ser o redator das reuniões de trabalho, principalmente, aquelas onde o tema era polêmico. Adorava uma discussão, um embate de ideias, contudo passada a contenda tudo voltava às boas, sem ressentimentos. Era um sujeito grande e forte, que mal cabia em carro Fiat. O interessante era que ele tinha sido abduzido por seres extraterrenos, conforme costumava contar. Aquela história sempre arrancava gargalhadas acaloradas pelos corredores.   Quando tinha uma oportunidade, eu o instigava a tocar no assunto da abdução, pois algumas facetas de uma mesma história surgiam.                                       Imagem é uma composição: xadrez de outro mundo Um dia estava eu saindo para viaj...

Xadrez – Bela Buenos Aires palco de uma disputa inesquecível

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Em minhas viagens uma das cidades que mais me fascinaram foi a capital da Argentina, Buenos Aires, cidade de uma cultura muito rica com seus prédios de bela arquitetura, praças ornamentadas e ruas largas. E os desígnios culinários, churrascos regionais regados a um bom vinho, aliados as atrações culturais, com espetáculos que fazem a cabeça dos seus visitantes. Uma variação de temperatura incrível. Um clima que chega a deixar qualquer cearense intrigado, bem diferente do clima “alencarino”. Durante os passeios, em boa parte do ano é preciso seguir um tira e bota de roupas, e assim vai.   Mapa da Argentina A cultura está nas ruas desta bela cidade, dentro de suas livrarias, museus e teatros. No desenrolar de uma dança de um casal na calçada, que conta histórias de amores dramáticos, uma dor infinda e encantadora numa expressão do tango cheio de passos firmes. Em seus residentes encontramos pessoas lutadoras com traços europeus de comportamento e etiqueta fina; também, encontramo...

Xadrez – Porque as brancas começam jogando?

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Uma pergunta que ouvimos com frequência: – quem começa o branco ou o preto? Esta é uma pergunta que geralmente a gente escuta com frequência dos iniciantes no jogo de xadrez. Esta questão vem de longe, desde que o jogo foi criado. Também, neste artigo editamos uma partida jogada pelo GM Liren Ding (CHI) de Brancas contra o atual Campeão Mundial GM Magnus Carlsen (NOR), realizada em 01/07/2020. Como estamos falando em preto e branco, deixamos na foto de apresentação postada o escudo do time do Ceará, só por ilustração. Nos primórdios do xadrez, existiu um tempo que os dados faziam parte do jogo, e a vez de mover as peças disputada, assim o ganhador nos dados dava o início ao jogo independente das cores. Os dados desapareceram do jogo, e os movimentos passaram a ser intercalados pelos participantes da disputa, uma vez era um e em seguida o outro, como é hoje. Entretanto, o primeiro movimento era acordado pelos contendores, isso era antes do século X. Na verdade a designação de quem dever...

Xadrez na antiga Canoa Quebrada e neste mês o torneio Chessable Masters jul2020

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Neste período de pandemia têm ocorrido vários eventos enxadrísticos através da internet, um dos quais o torneio Chessable Masters, realizado no período de 20/junho a 05/julho. Este evento em especial, eu acompanhei em tempo real pelo youtube, e por matérias no site “chess.com”. Enfatizamos que se fizeram presentes os melhores jogadores da atualidade, que se enfrentaram numa melhor de quatro (duas partidas por dia) em partidas com tempo de 15 min (aplicado a todos os lances) por jogador e incremento de 10 s por cada lance realizado. Tivemos momentos emocionantes, muito bem narrados e comentados por um quadro de profissionais também de alta competência, formado pelos: Grande Mestre (GM) Yasser Seirawan, GM Peter Svidler e a Mestre Internacional (MI) Anna Rudolf. As partidas foram bem parelhas, contudo a técnica do Campeão Mundial se fez prevalecer, o GM Magnus Carlsen, que ficou o título do torneio depois de vencer na final o GM Anishi Giri. Falando em jogos parelhos, onde minúsculas v...

Viagem e aprendizado em Amsterdã

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Nestes dias conclui duas partidas contra um oponente holandês, as quais terminaram empatadas. Isso me fez lembrar a bela cidade que é Amsterdã. Com seus canais, monumentos, museus e muitas bicicletas, e uma cultura rica formada de uma fantástica história. Imagine uma cidade com indicio de que começou a se formar pelo século IX. Fui à Holanda na minha viagem do ano passado (2019), quando tive a oportunidade de visitar este país, o qual o guia definiu por uma palavra: “tolerância”. Nesta viagem, fiquei um pouco desapontado, pois em minha agenda não tinha nenhum contato naquele país, para trocar umas palavras com alguém conhecido, e quem sabe obter indicações sobre uma visita a um clube de xadrez local, ou, mesmo um museu neste tema. Pena que só neste ano fui emparceirado com um enxadrista de Amsterdã.  Figura -  Composição de fotos de Amsterdã 2019 Antes de comentar como foram as partidas de xadrez contra este amigo holandês. Vamos falar um pouco sobre a experiência in...

O Jogo de xadrez na vida do grande escritor russo Tolstoy

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Tenho muita coisa para aprender, e minha estante está cheia de livros aguardando para serem lidos. E estava procurando algo diferente para ler. Ultimamente tenho lido livros de biografia, e desta vez estava procurando um tipo de romance. Quando me deparei com um livro bem robusto, intitulado "Ana Karênina" de autoria de Leo Tolstoy . Era o que estava procurando, e mãos à obra. Alguns dias depois em meu tempo reservado ao xadrez, enquanto fazia minhas jogadas no site “chess.com”, diante de um adversário de nacionalidade russa. Que coincidência. Nos momentos da leitura também tem Rússia na história escrita por Tolstoy. Então pensei, se o autor do livro é russo é bem provável que jogue xadrez, e fui pesquisar na internet. E encontrei algumas partidas do Senhor Lev Nikolayevich Tolstoy (09/09/1828 a 20/11/1910), o escrito russo também era comumente chamado na lingua inglesa por Leo Tolstoy . Nasceu em 1828 em Yasmaya Polyana a 200 km ao sul de Moscou. Em 1836, mudou-se ...

Xadrez - minhas atividades durante a pandemia.

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Agora são todos contra um inimigo comum, o invisível invasor que se manifestou no oriente e veio para o ocidente desafiando as liberdades individuais e sociais. Impondo mudanças de comportamento social e comercial. Fazendo uma rede do bem e solidariedade correr o mundo, muita gente boa se solidarizando com os mais necessitados. Pessoas aprendendo com o lado bom de ajudar e fazer o outro feliz. Entretanto, também mostra a dureza, e o lado vil de certos governantes, que esquecem o lado humanitário. Por certo, vamos crer que o mundo saia melhor desta adversidade, como outras que o mundo já passou. E que o velho xadrez, também, sobreviveu e viu estas dificuldades ficarem pelo tempo. E mantendo o tema do xadrez vivo, escolhi um jogo de xadrez de Bobby Fischer de 1958, para ilustras nosso texto. Eu ainda não tinha nem nascido, quando da realização desta partida realizada na Eslovênia. Contudo, sempre que vejo os jogos do grande jogador Bobby Fischer vem à mente a história dos dias da guer...