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Lucinha, nossa parente do sertão, e o caldim

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Era um período de seca no nordeste que mexia com a economia local, porque muita gente se retirava de sua terra em busca dos grandes centros urbanos. Tem gente na família de meus pais que não conheço, que está espalhada por este sertão tão castigados. Não podemos falar de seca sem citar o comportamento dos políticos da região, que sempre tiraram proveito do povo sofrido, verdadeiro sertanejo, com suas mentiras. E que no ano das eleições veem oferecendo vantagens: bondosos donativos, bolsa ou vale-gás, gasolina, diesel, dentaduras, dezenas de tijolos; tudo, visando o voto do humilde homem da roça ou das periferias das cidades. E o povo se comporta assim, como se fosse personagem da música de Belchior, que mostrou como a pátria populus, tão amada, é tratada como um cão. Populus meu cão o escravo indiferente que trabalha e por presente tem migalhas sobre o chão… Primeiro foi seu pai segundo seu irmão Terceiro agora é ele agora é ele agora é eleições De geração, em geração, em g