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Mostrando postagens de julho, 2019

Xadrez – Cegueira enxadrística.

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É perturbador a incapacidade de visualizar, em certo momento, um lance, um ataque incisivo, uma combinação importante, que se apresenta óbvia para outros, como: omitir um possível xeque-mate, ou mesmo um simples xeque, ou soltando uma peça num campo minado. São falhas que se apresentam incríveis, que acontecem até mesmo com Grandes Mestres. Quando os melhores jogadores de xadrez do mundo cometem uma cegueira enxadrística, que pode ser em forma de um equívoco, comumente chamado no mundo do xadrez de “blunder”, esta falta ganha conotação digna de manchetes de revistas especializadas, programas e sites que cobrem o esporte enxadrístico. Uma coisa que deixa o jogador de xadrez aborrecido com ele próprio é ser vítima de uma cegueira enxadrística. No final de um movimento, quando o jogador solta a sua peça e aciona o relógio do oponente, e a resposta do condutor do outro exército em forma de “surpresa”. E todo o jogo vai por água abaixo. Ao cometer um “erro bobo”, tão evidente

Um pouco de Xadrez e seus prodígios.

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Estão aparecendo prodígios no jogo de xadrez cada vez mais jovens. Nestes dias onde o computador se fazem presentes em todas as atividades humanas, mergulhando a grande maioria dos letrados da terra em toneladas de informações. E os pequeninos não podem escapar. As crianças começam a manusear dispositivos eletrônicos ao mesmo tempo em que estão aprendendo a falar. Neste cenário, o que podemos observar é que houve um casamento perfeito entre o xadrez e o computador, que se transformou num dos instrumentos que auxiliam os jogadores de xadrez do aprendizado, fase inicial, até o treinamento mais sofisticado dos Grandes Mestres. Quando o xadrez é apresentado a uma criança dentro deste ambiente, este se desenvolve grandemente neste terreno fértil. Lembrei-me das declarações do grande campeão Magnus Carlsen, que li em um artigo, onde ele falou que quando criança sempre estava jogando xadrez no computador, um oponente incansável. Figura 1-Foto de Souhardo Basak aos 10 anos Pense po

Xadrez - Jogo entre GM J.Ost-Hansen vs GM J.Nunn conhecido como Frankenstein contra Drácula.

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Nos dias de hoje em pleno século XXI, vinte e um, a referência a nomes como Drácula, Frankenstein, bruxas, monstros, e o que a imaginação puder criar de aterrorizante. Chamando a atenção das pessoas, tudo temperado pelo medo, este estado suscitado pela consciência do perigo, que mexe com todas suas crenças. Verdade que desde os homens das cavernas o medo está presente como um dispositivo de defesa, pois manter-se sempre alerta pode significar uma maior sobrevida. Tanto para um ser humano como para qualquer outra espécie vivente neste mundo. Viver mais este é um dos objetivos do ser vivo, contudo não precisamos viver pelos cantos morrendo de medo. – Não é verdade? No mundo do xadrez encontramos uma linha de jogo que foi denominada de Frankenstein contra Drácula, por esta apresentar batalhas sanguinárias, onde as peças se digladiam envoltas numa luta franca e complexa. Para ilustrar apresentamos no diagrama uma partida jogada por John Nunn que de sua parte é considerada a sua &q