Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2019

Difícil de perder, mas perdeu!

Imagem
Em novembro/2018, no VII Torneio Onofre Lopes na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Imagine um torneio com 232 inscritos, e um Ginásio com mais de uma centena de tabuleiros diante de um publico que ocupou parte das arquibancadas, a maioria formada por familiares. Tudo estava muito bonito, muitos participantes, que se movimentavam a cada intervalo entre as rodadas de jogos. A cadência do jogo de xadrez foi o rápido, visto que este torneio seria disputado em sete rodadas. Sabemos que no xadrez rápido não é necessário anotar, mas existem posições ou mesmo partidas que se fazem inesquecíveis. Pela primeira vez estava participando de um torneio deste tipo, que é uma verdadeira maratona em sete rodadas. Enquanto, o imbatível MI Máximo Iack Macedo (6,5) liderava o torneio, eu estava no meio dos contendores médios enfrentando alguns problemas, devido minha falta de condicionamento. Quando pessoalmente, encontrei a minha posição inesquecível e marcante de todo o torneio.

Xadrez – A aposta do cangaceiro

Imagem
Quando aprendemos a jogar xadrez com os meninos da rua, onde a gente morava, na cidade de Fortaleza-CE. Todos os dias a gente jogava. E meu avô veio passar um tempo lá em casa. Como de outras vezes, sempre tinha muitas histórias para contar. E vendo os meninos em volta do tabuleiro, resolveu interromper e contar uma história sobre xadrez, ainda no tempo, que os cangaceiros andavam pelo nordeste. As histórias eram longas ricas em detalhes, mas tirando os floreados que o tempo apagou a história era quase desse jeito. O ano de 1927 foi um ano de seca no Ceará, e meu avô sempre afirmava esta triste condição, por isso foi tão gravado. E começa assim. Diante de um sol escaldante. Vinha o Sebastião Vieira arrastando uma mala, moço fino, depois de descer da estação ferroviária pela região do Cariri. Naquele tempo o trem passava por Baturité-CE, e em 1927 tinha acabado de chegar na região caririense do estado. Logo num tempo de seca. Muito diferente dos campos da Europa, onde prestara

Fazendo reflexão sobre a vida e xadrez

Imagem
Diante do computador. Estava procurando um arquivo sobre uma posição de xadrez, para escreve o próximo artigo, entretanto vi um vídeo que me enviaram. Estes vídeos que vêm pelo celular. Este em especial falava do exemplo de Michael Shumacher, grande campeão das corridas de carro da fórmula um. Que num momento de lazer sofreu um acidente, que o deixou em estado vegetativo de repente. E o narrador na parte final do vídeo cita uma mensagem, muito interessante. que nos leva a refletir sobre a vida.  A mensagem é mais ou menos assim: “Fazendo avaliação sobre a vida. Quem é melhor que alguém? A vida pode tomar rumos jamais imaginados. Como num estalar de dedos tudo pode mudar não adianta dinheiro, diploma, fama ou sucesso, diante de DEUS todos nós somos iguais. Então, para que orgulho, arrogância, apego aos bens materiais? Tudo que temos é hoje, em suma tudo que está ao nosso alcance é ser feliz, enquanto há tempo. Precisamos parar de criar problemas, reclamar de coisas tão ins

Jogando contra um imitador no xadrez postal

Imagem
Morando numa nova cidade, Natal-RN, tudo parecia novo. A cidade de Natal no Rio Grande do Norte tinha um ar de pequena cidade misturado com os movimentos de uma capital, parecia demais com a cidade de Fortaleza dos meus tempos de menino. O Rio Potengi na cidade de Natal está posicionado na mesma posição do Rio Ceará em Fortaleza, enquanto na capital Potiguar se fala em zona Sul e zona Norte; em Fortaleza se fala em zona Leste e zona Oeste, devido à disposição das cidades no litoral brasileiro. Duas cidades litorâneas separadas por pouco mais de quinhentos quilômetros. Mesmo com alguma diferença cultural, eu me senti em casa. - Vou morar aqui. Mas nos anos oitenta uma diferença notória era a política. O Ceará estava se livrando das famílias dos coronéis, mas o Rio Grande do Norte estava longe de se afastar das famílias dos Alves e dos Maias, que dominavam o estado sem rivalidade. Povo dominado. Por motivo de trabalho, sempre estava viajando. Depois das viagens uma das missões