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Mostrando postagens de julho, 2018

Xadrez - campeão Bispo Ruy Lopez

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Os torneios precursores dos atuais campeonatos mundiais de xadrez começaram a ser realizados a partir de 1851, entretanto quando o Grande Mestre (GM) Tartakover (conhecido também como Savielly Tartakower, 1887–1956) fez um apanhado histórico dos antigos jogadores em seu livro “Bréviaire des Échecs”, onde apresentou uma lista dos campeões mundiais de todos os tempos. Na qual aparece como primeiro campeão o Bispo espanhol Ruy Lopez, vamos dizer o mais antigo, que foi considerado o melhor jogador mundial no período de 1570 a 1575. Figura 1 – Selo com a foto de Ruy Lopez de Segura (1) Sr. Rodrigo (Ruy) Lopez de Segura (1530–1580) nasceu em uma família rica de comerciantes, na Plaza Granda em Zafra na província de Badajoz (Estado de Estremadura-Espanha), e estudou e morou em Salamanca. Na juventude desenvolveu um amor pelo xadrez, ainda criança, que duraria por toda sua vida. Certa vez ele informou que foi influenciado pelo trabalho do mestre português Pedro Damiano (1480–154

Xadrez, uma de minhas partidas mais antigas

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Nos anos setenta aprendi a jogar Xadrez com meus vizinhos na rua onde morei e depois fui para a Escola Técnica Federal do Ceará, onde os conhecimentos da Arte de Caíssa foram se consolidando. Em seguida passei a participar dos campeonatos universitários depois de ter passado no concurso vestibular da Universidade Federal do Ceará. Entretanto, ao rever os velhos alfarrábios encontrei apenas duas partidas do ano de 1979 no meu primeiro ano universitário. Infelizmente, os registros dos campeonatos internos da Escola Técnica se perderam pelo caminho, e quando terminei o curso universitário tive que sair da casa de meus pais para trabalhar em outro estado. Durante as mudanças que fiz saindo de Fortaleza-CE para morar em Salvador-BA, e finalmente, saindo de Salvador para morar em Natal-RN. E estas mudanças me custaram à perda de súmulas, fotos, medalhas e troféus daquela época juvenil, os quais eu tinha deixado na minha casa em Fortaleza-CE. Figura 1 – Locais de Fortaleza-CE onde os

Xadrez Jogo Intelectual

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Quando pensamos em xadrez vem logo à mente as expressões “jogo da inteligência” ou “jogo do intelecto”, talvez seja porque o jogo mexe com a mente, faz o cérebro trabalhar. E tem afinidade com características acadêmicas, visto que é necessário ler livros de xadrez, e conhecer as histórias e lendas que envolvem o jogo, bem como conhecer o legado dos campeões mundiais há seu tempo. Então, existe todo um contexto envolto deste jogo que tem como ferramenta o intelecto, e a seguir vamos contextualizar as explicações para a consideração de que este jogo é o “jogo de intelectual”. Lembrando que dentre os que pensam assim, encontramos pessoas que não sabem que o jogo de xadrez é um esporte e veem este como um simples jogo de passatempo. Figura 1 – O pensador no xadrez (1) ORIGEM DA CRENÇA DO JOGO INTELECTUAL Alguns tentam explicar que esta ideia de que o xadrez é um “jogo de intelectual” deve-se ao fato que o ato de jogar xadrez é um processo do intelecto. Entre os meios acadêmi

Xadrez vencendo as distâncias

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Hoje com a internet não nos damos conta, sentados diante de um computador, não percebemos como é maravilhoso vê coisas e presenciar fatos do outro lado do mundo em tempo real. Contudo, nem sempre foi assim. A comunicação no mundo era como existe atualmente em locais remotos, onde as facilidades e serviços modernos não se fazem presentes. Entretanto, com base no avanço dos estudos nos séculos XVII e XVIII, e consequente evolução do uso da energia elétrica, o mundo começou a viver uma avalanche de novas novidades. Retrocedendo ao século XIX, imaginemos como era viver e manter contato com outras culturas e nações, quando era necessário lançar mão do grande trabalho de mensageiros. A atividade ainda embrionária dos correios se valia totalmente de transporte marítimo e terrestre, como: navios a vapor e carroças a tração animal. As cartas levavam dias ou mesmo meses para chegar ao destino. É certo que estes métodos ainda não desapareceram, em terras longínquas bem distantes do mun

O Xadrez, o velho e o menino

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Era sexta-feira, e os amigos da escola estavam conversando sobre ir ao clube, lá poderiam fazer muita coisa e ficavam contanto como era. Até que o menino do canto, o Joãozinho, disse que nunca tinha entrado num clube de verdade. Os meninos se admiraram e Carlinhos o convidou, para estar na porta do clube às dez da manhã do domingo, e não devia se preocupar com a volta, pois estará garantida. Lá tem muitas opções para brincar! Foto1- Sala de xadrez onde jogo atualmente O domingo chegou. E com alguns contratempos com a identificação e a demora em localizar o amigo, logo Joãozinho estava num clube bonito e grande, cheio de gente. E foi conhecer todos os amigos, ser apresentado aos pais do Carlinhos, familiares, e brincar com os colegas de clube. Foi correr pela quadra de futebol, conversaram por algum tempo, quando alguém propôs um jogo, mas quando formaram os times. Joãozinho sobrou. Depois de algum tempo resolveu ir ao salão, e foi andando entre as mesas, gostou mesmo d