Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2018

Xadrez, Damas e Rainhas poderosas

Imagem
Para falar da mais poderosa peça existente no tabuleiro, que é uma figura feminina com grande poder. Poder este que foi adotado em torno do ano de 1450, para defender de ataques adversários o seu querido e amado monarca. Antes a Dama tinha os mesmos movimentos do Rei, e passou a ter seu poder bélico aumentado. Então, esta mudança no reino do xadrez também imita a história de reinados reais, assim vamos abordar os acontecimentos de algumas mulheres poderosas que se fizeram presentes na história de nossa civilização. Como estamos falando de reinado, abordamos nomes femininos que se destacaram no governo de suas nações. Sabendo que existem muitos exemplos outros, mas nos limitamos as personalidades citadas na sequência. Figura 1 – Rainha do Egito e do mundo No Egito, voltamos no tempo para encontrar Cleópatra (51 a.C.  – 30 a.C.) , que chegou a ser a faraó do Egito, tendo em vista o grande poder de sedução. Era hábil estrategista e administradora, destacava-se por sua educação.

No xadrez saber perder e saber ganhar é preciso

Imagem
Sabemos que com todo preparo para investir em algum projeto de vida, que pode ser um relacionamento, comprar um carro, fazer uma viagem, participar de um torneio ou simplesmente jogar uma partida de xadrez, os planos possivelmente podem sair diferente do planejado, em forma de uma quebra de contrato ou de uma derrota incontestável. A sabedoria nos ensina que a derrota é uma oportunidade para melhorar, para rever os planos e estudar as possibilidades, a fim de que erros sejam corrigidos no próximo embate. De contra partida a vitória frequente não pode nos permitir subjugar ninguém, entrar na onda de que os mortais devem se curvar ao seu ego imbatível ao seu desempenho todo poderoso, seja qual for o negócio; um dia a derrota baterá à porta. E quando ela chegar o encontrará despreparado, e com certeza a dor será grande e o mundo marchará sobre seu ego rasgado, e o suplantará. Este jogo sempre produziu em mim uma admiração pela exigência natural de um comportamento cordial e respe

Xadrez como ferramenta terapêutica

Imagem
Na escola que participo de um trabalho voluntário durante uma reunião sobre o desempenho dos estudantes num curso preparatório e reforço, a fim de prepara os mesmos para acesso a uma Escola Técnica. Nesta oportunidade foram expostos diversos problemas de comportamentos não participativo deste ou daquele aluno, problemas de hiperatividade, ansiedade etc. Então, lembrei-me do xadrez como ferramenta a fim de ajudar a instituição como foi aplicada numa escola de Santa Maria, cidade satélite de Brasília-DF. Entretanto, a proposta foi prontamente recusada visto que a diretora não acreditava que um jogo servisse de ferramenta para uma atividade educacional ou terapêutica. Então, resolvi pesquisar em livros e na internet sobre o assunto: xadrez terapêutico. Fiquei surpreso com a quantidade de artigos e textos sobre o assunto, e como tem gente trabalhando esta ideia. Figura 1 – Jogo de Xadrez O uso do xadrez como uma ferramenta terapêutica, ou mesmo, uma forma de terapia recreativa,

Orientação aos iniciantes no jogo de xadrez

Imagem
Depois de aprender os movimentos básicos e se portar diante de um tabuleiro. É importante ler toda a regra do xadrez ditada pela FIDE. Lembro-me de quando comecei jogando com os meninos da rua, sempre aparecia um novato que vinha com uma regra nova. O roque da ala da dama é assim, o rei movimenta três casas para o lado da torre (ERRADO!). Jogar a peça apenas se esta for tocada pela segunda vez (ERRADO!). E depois aparecia um desmentido, mas ficava aquele ar de desconfiança. Desta forma, para evitar estes enganos e sabedorias advindas de pessoas que querem ganhar de qualquer maneira. Sugerimos que, como participante de todo esporte, é fundamental conhecer todas as regras do jogo. E o xadrez não foge a esta característica, então para o iniciante, faz-se necessário conhecer a lei do xadrez, mesmo conhecendo todos os movimentos e peculiaridades dos movimentos das peças, ensinados num primeiro momento. Figura 1 – Tabuleiro de xadrez Como iniciar o jogo Sempre observar an

Maior biblioteca pública enxadrística do mundo

Imagem
Ao pesquisar na internet em busca de livros de xadrez, precisamente sobre títulos antigos de livros de xadrez, assim digitei “chess library” que quer dizer biblioteca de xadrez. E procurando neste ou naquele site, encontrei informações sobre a maior biblioteca pública de livros de xadrez, que se encontra em Cleveland. Fiquei curioso para saber como foi selecionado um grande número de livros de xadrez num mesmo lugar. Então, deparei-me com uma interessante história da Biblioteca Pública de Cleveland, estado de Ohio-US, fundada em 1811, que depois de alguns anos foi integrada ao sistema educacional das cidades de Cleveland, Dayton e Cincinnat, o que favoreceu ao bom funcionamento e o gradativo crescimento de seu acervo. Figura 1 – Cleveland Public Library, main branch Entretanto, para se tornar a maior biblioteca pública enxadrística do mundo contou com a grande participação de um colecionador chamado John Griswold White (10 Agosto 1845 – 27 Agosto 1928).  Então,

Jogando Xadrez às cegas

Imagem
No jogo de xadrez existe uma modalidade que consiste em jogar sem o tabuleiro e o jogo de peças, isto é, jogar sem ver. Contudo sabemos que Jogar, sem tabuleiro e peças, não é algo novo, esta modalidade é conhecida como “blindfold chess”, “sans voir” em francês, ou, mesmo no português xadrez às cegas ou xadrez mental. Na história o pioneiro nesta modalidade de jogar xadrez foi As’id Bin Jubair (665-714) oriundo de Kufa, atual Iraque, país do Oriente médio. Em 1266 na cidade de Florença foi realizado o primeiro evento conhecido de xadrez às cegas. E em 1783 o grande jogador francês André Danican Philidor demonstrou suas habilidades do xadrez às cegas ao jogar três partidas simultâneas com grande sucesso. Em 1858 o Grande Mestre Paul Morphy fez uma exibição de xadrez às cegas contra oito fortíssimos enxadristas, destas partidas ele empatou apenas duas e venceu as outras seis. Figura 1 – Jogando xadrez “sans voir” No meu tempo de escola nunca tinha ouvido nada sobre esta mo

Domingo, dever de casa e xadrez

Imagem
Era domingo na capital do Ceará, ano de 1977, e os garotos da escola técnica tinham combinado de ir para a casa de um dos colegas de turma, para juntar o que cada um fez e concluir o dever de casa, que o mestre tinha passado na última sexta-feira. A cidade de Fortaleza acordou com um tempo bom, ensolarado, tinha algumas nuvens brancas, mas o sol nasceu forte. Quanto aos meninos, uns foram de ônibus, inclusive nosso Paulinho, que saiu cedo e sob-recomendações da mãe foi com os tickets contados: um para ir outro para voltar. O amigo morava no extremo leste da cidade, bairro do Papicu, e este ônibus passava próximo, mas não tão próximo, teria de caminhar várias quadras, visto que tinha que gastar apenas uma passagem para ir e outra para volta. Neste bairro tinha muito terreno, muita areia, casas grandes e novas. E as coisas melhoraram quando um amigo de turma entrou no ônibus algumas paradas à frente. Figura 1 – Sala de jogos com mesa de xadrez e snooker (1) Pensou Pauli