Xadrez jogo e vida PSS

Conversando com o amigo José Tupinambá, contemporâneo de universidade, que também participou dos jogos Universitários de xadrez, questionou-me sobre a vitória de 1980. E perguntou o que foi marcante, então falei da saga depois do campeonato: levar a taça para casa. E ele sugeriu que este seria um bom tema para um texto. Assim, resolvi registrar estes momentos difíceis de esquecer. São lembranças que não esquecemos jamais. Numa noite de sábado, 12 de Abril de 1980, terminou o Campeonato Cearense Universitário de Xadrez no qual me sagrei campeão. Na ocasião três jogadores terminaram empatados com 5,5 pontos em sete rodadas (sistema suíço de emparceiramento). No desempate fui agraciado com o título. Entretanto, não quero falar da consagração no campeonato, e sim, de como levei a taça para casa. Durante as rodadas, eu pegava dois ônibus para chegar ao local de jogo. Era muito legal, participava das rodadas e estava sempre pronto a ajudar a direção no que precisasse. E na volta

No texto de hoje vamos fazer referência a uma daquelas pessoas que mantêm sua longevidade no xadrez, mantendo uma regularidade em suas participações nos campeonatos oficiais. Este personagem é um Grande Mestre dinamarquês, Jens Kristiansen , que nasceu em 25 de Maio 1952 em  Copenhague . Um de seus feitos memoráveis foi em 2012, quando ganhou o Campeonato Mundial Sênior de Xadrez ( World Seniors Chess Championship  2012 ). E na Dinamarca venceu três campeonatos nacionais (1979, 1982 e 1995), também representou seu país por quatro vezes nos Jogos Olímpicos entre 1978 e 1990. E agora em 2019 venceu o Campeonato Europeu Sênior de Xadrez acima dos 65 anos, realizado no período de 05 a 15 de abril. Enquanto, que no mesmo evento o GM Zurab Sturua venceu a categoria Sênior masculino acima dos 50 anos.                                       Foto: Do GM Kristiansen, totem dinamarquês, Olympic Palace Hotel A ilha de Rhodes, Grécia, recebeu simultaneamente os participantes tanto do

Na vida existem muitos exemplos e ocasiões onde duas pessoas em posições antagônicas tentam impor seu ponto de vista, conforme a curta história de vida abaixo, tentando descontar como se fosse “olho por olho, dente por dente”. Buscando aplicar ao outro um tipo de lei de Talião, ou, lei de retaliação. Também, no xadrez as pretas em algumas aberturas ensaiam devolver os movimentos do time branco na mesma moeda, desta forma o jogo tem um inicio simétrico nos primeiros movimentos. Hoje pela manhã durante o café da manhã, fiquei sabendo de uma história que se encaixa na expressão “pagando na mesma moeda”. Uma pessoa conhecida me contou que sua irmã se separou do marido, há algum tempo. Pois, a mulher ficou sabendo, que o marido a estava traindo com a sua melhor amiga. Então, resolveu devolver a traição, para não ficar por menos. Assim, antes do marido chegar do trabalho no fim do dia, ela resolveu sair pelos bares curtindo o “happy hour”. Entre um drinque e outro encontrou uma pess

Parei um pouco, e resolvi vasculhar os livros e revistas de xadrez sobre um assunto interessante. Então me deparei com as partidas com abertura da Defesa Petroff, que me chamaram à atenção. No tempo da escola costumava usar esta abertura, ela é muito afeita para quem gosta de uma briga e uma luta aberta e franca.  A Defesa Petroff, também é conhecida como Defesa Russa.  Contudo, a gente fica ouvindo esse nome, e a curiosidade nos chama para pesquisar sobre o nome Petroff.                                                                              Figura 1: A. Petrov e a abertura com seu nome. Perguntei. – D e onde veio esse nome? Mas, o assunto que via na televisão continua em minha mente. – Quer saber o que eu estava vendo antes? Estava vendo a TV Senado com respeito à Comissão de investigação do triste e absurdo acidente em Brumadinho. Só fazendo um parêntese no assunto de xadrez, para comentar este fato. É duro vê pessoas dando seus depoimentos e alguns tentand