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Mostrando postagens de junho, 2019

Tour de Xadrez – A Dama que dá volta e meia

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Quando estava lendo o livro de Vasily Smyslov “My Best Games of Chess”, que em português foi traduzido como “Partidas Selecionadas de Xadrez”. Na partida 11 não consegui passar desta partida, sempre que começava acontecia alguma coisa, sempre aparecia um compromisso. Gosto de armar o tabuleiro e seguir passando os lances, mas na época o trabalho, o telefone e os afazeres domésticos impediram que terminasse de vê esta bela partida por dias. Então, encostei o livro marcado na estante e esqueci. E algum tempo depois voltei e consegui continuar a leitura. Quando acabei de ler, deixei marcada aquela partida, pois a mesma tem uma peculiaridade, visto que a Dama branca dá uma volta completa pelo tabuleiro, para depois fazer nova incursão de ataque até as pretas abandonarem. Ela dá uma volta e meia pelo campo de batalha sem nenhum arranham. Figura-1: Composição da partida Smyslov vs Makogonov Nesta partida a Rainha branca marcha no campo inimigo e dá uma volta completa no tabuleir

Xadrez, tem jogador que não abandona e prefere perder por xeque-mate.

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Desde o início o que me fez admirar este magnífico jogo foi o respeito que os jogadores devem ter uns para com os outros. É quase como se fosse um lance, ou mesmo, uma regra enxadrística. Contudo, o uso da lei do xadrez à risca pode ensejar em algumas situações uma discussão ética. Como o momento do reconhecimento de que a partida está perdida e resta apenas desistir. O abandono do campo de luta enseja o respeito ao adversário, e por tabela, aos demais figurantes de um torneio, por exemplo. Estancando a agonia, evita-se assim o velho dito popular: “malhar em ferro frio”. Reconhecer que perdeu e reverentemente deitar o rei, sempre me pareceu uma atitude nobre. Seguindo com o cumprimentar ao oponente, e o rito pós-luta de discutir como foi o embate. Depois estudar para que esta situação não venha a se repetir.   O saber perder é um ato heroico, realmente uma verdadeira virtude, que deve ser exercitada, a fim de mostrar o quão é grandiosa uma partida de xadrez. Este rito não ap

Uma história do tempo das caravelas.

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Depois do descobrimento da América e a chegada dos portugueses ao Brasil. Navios de diversas nações vindos do velho continente  civilizado  passaram a aparecer no litoral brasileiro com frequência, principalmente, na vasta costa das terras portuguesas ainda não colonizadas. Em particular, por estas águas passava um navio de bandeira espanhola, que vinha em busca de pedras preciosas, mas saíram da rota depois de serem castigados por tempestades que os empurraram para o litoral sul. Nesta caravela a tenção não era diferente das demais, c omo ocorria em outros navios desta época, também sempre existiam rusgas e buchichos, ou, mesmo inimizades entre os membros da tripulação. Numa destas rixas estava um jovem italiano, com sua roupa xadrez, que contava com alguma antipatia por parte de alguns tripulantes do navio Cruz Santa de bandeira espanhola. Desgarrado do restante da esquadra expedicionária, a Nau tentava voltar seguindo agora rumo ao norte. Enquanto isso o jovem  italiano descob